quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Saudade...

Quem me vê passar assim, toda faceira,
Até pensa que estou inteira...
Não imagina em quantos pedaços estou partida
Com todas essas vindas e idas
(sim, infelizmente nessa ordem!)

É que, enquanto Nietzsche é um eterno retorno,
Eu sou uma eterna partida...
Sempre indo, sempre deixando, saindo...

Quem sabe quando vou voltar?
Quem sabe em quantas voltas vou me enrolar, enroscar
Me torcer e depois ceder
Ao laço apertado da saudade
De quem foi, de quem ainda virá...