domingo, 28 de julho de 2013

Eu estava aqui todo o tempo:
Debaixo da sua pele, na intenção de suas ações, no desejo do seu olhar...
Eu queria tanto que você me sentisse,
Tentei gritar e arranhar a sua pele para que você entendesse que eu estava aí,
preso dentro de você...
Mas nada adiantava, você parecia imune a todas as minhas tentativas de comunicação

Intensidade



Intensidade...

Essa é a palavra que descreve nosso encontro.
De olhos,
De almas,
De sorrisos,
De pele,

Intensidade...

Essa é  palavra que também descreve nossos desencontros.
De desejo,
De disponibilidade,
De intenções,
De vida

Tanta intensidade assim doi e da prazer,
Faz florir e faz murchar,
E eu, que sempre fui afeita às intensidades,
Hoje estou escapulindo dessas que me atravessam ao te sentir...
Abdicando do bom porque não quero sentir o mau...
Nunca fui assim, mas estou assim
Por você.
Por mim.
Pelo nosso encontro,
Para que ele saia da virtualidade do hoje e possa atualizar-se no tempo possível...

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Saudade...

Quem me vê passar assim, toda faceira,
Até pensa que estou inteira...
Não imagina em quantos pedaços estou partida
Com todas essas vindas e idas
(sim, infelizmente nessa ordem!)

É que, enquanto Nietzsche é um eterno retorno,
Eu sou uma eterna partida...
Sempre indo, sempre deixando, saindo...

Quem sabe quando vou voltar?
Quem sabe em quantas voltas vou me enrolar, enroscar
Me torcer e depois ceder
Ao laço apertado da saudade
De quem foi, de quem ainda virá...


domingo, 14 de outubro de 2012

Quem e como caminha?

A humanidade caminha,
Você caminha,
Eu caminha...
A humanidade ca-minha (vem cá que é minha, o domínio do ter)
Você caminha (fica aí na sua caminha, descansando e vendo a humanidade ca-minhar?)
Eu caminha (...): difícil falar sobre si, não é? Por que caminhos ou caminhas nós temos seguido?

 Ou será que só queremos mesmo é saber o que acontecerá com caRminha?

sábado, 26 de novembro de 2011

Nothing more than this

O que eu poderia esperar de você?
Nada mais que isso...

Dias vazios, noites supostamente preenchidas por um amor que inexiste.
Copos cheios e mentes vazias de qualquer razão!
O efêmero encontro entre o belo e a fera desejante de sangue macio e carne quente.
Após saciada, abandona-o às antigas presas, para que sintam o sabor de seu algoz.

Nothing more than this...

segunda-feira, 31 de outubro de 2011



Quem lhe deu permissão pra entrar em mim assim, sem perguntar se estava preparada?

Pior... Quem lhe permitiu sair assim, sem avisar, sem deixar recado, sem ao menos saber quanto de mim iria com você?

O que você levou pode ser de vital importância para mim...

Volte e devolva meu liquidificador!

domingo, 30 de outubro de 2011

Os mundos em mim



A chuva cai la fora
e eu me molho aqui dentro
O mundo se encolhe lá fora
e eu corro aqui dentro

Sempre fui assim,
Nunca coube no mundo
Embora muitos mundos existam em mim...
(MB)