sábado, 26 de novembro de 2011

Nothing more than this

O que eu poderia esperar de você?
Nada mais que isso...

Dias vazios, noites supostamente preenchidas por um amor que inexiste.
Copos cheios e mentes vazias de qualquer razão!
O efêmero encontro entre o belo e a fera desejante de sangue macio e carne quente.
Após saciada, abandona-o às antigas presas, para que sintam o sabor de seu algoz.

Nothing more than this...

segunda-feira, 31 de outubro de 2011



Quem lhe deu permissão pra entrar em mim assim, sem perguntar se estava preparada?

Pior... Quem lhe permitiu sair assim, sem avisar, sem deixar recado, sem ao menos saber quanto de mim iria com você?

O que você levou pode ser de vital importância para mim...

Volte e devolva meu liquidificador!

domingo, 30 de outubro de 2011

Os mundos em mim



A chuva cai la fora
e eu me molho aqui dentro
O mundo se encolhe lá fora
e eu corro aqui dentro

Sempre fui assim,
Nunca coube no mundo
Embora muitos mundos existam em mim...
(MB)

sábado, 8 de outubro de 2011

1/4 de mim...



1/4 de mim é alegria e 1/4 melancolia...
1/4 de mim é determinação e 1/4 é questionamento...
1/4 de mim é sensatez e 1/4 audácia...

Os outros quartos? Ah, esses estão todos ocupados...

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Por que tanto choro?




Eu sei, eu sei, não devo chorar tanto... Mas o que fazer se meu corpo tem uma queda pelo estado líquido da matéria? (MB)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Se me queres...

Se me queres por inteiro, me tens...
Se me queres apenas em partes, continues me desejando...
Minhas versões de mim mesma são apegadas demais umas às outras para se abandonarem!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O mundo lá fora...

Ela deita-se em sua imensa cama e imagina o mundo lá fora...

Ela come seu queijo quente, palita os dentes cheios de nada e imagina o mundo lá fora...

Ela arruma a casa esperando ninguém e imagina o mundo lá fora...

Ela só existe aqui dentro, inexiste no mundo lá fora...

Alguém para amar

Mas se você quiser alguém para amar, procure o cheiro do azul, veja a cor do vazio e me deixe tocar a pele da sua alma com a ponta dos meus sonhos...

sábado, 1 de outubro de 2011

E quando nada mais esperava...

E quando eu achava que secaria por completo, derramando lágrimas por algo que já se foi, ou pelo menos deveria ter ido, eis que surge o novo!

Um novo que me irrigou o coração e alimentou a alma... Um novo por quem derramarei algumas lágrimas de saudade, mas que me trouxe de volta à boca o gostinho bom dos doces encontros...

Ele não sabe, mas fez isso comigo...

Ele não sabe, mas fez isso por mim...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sem Nome

"Chorei três horas, depois dormi dois dias.Parece incrível ainda estar vivo quando já não se acredita em mais nada. Olhar, quando já não se acredita no que se vê. E não sentir dor nem medo porque atingiram seu limite. E não ter nada além deste amplo vazio que poderei preencher como quiser ou deixá-lo assim, sozinho em si mesmo, completo, total."

Caio Fernando Abreu

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Tire o seu sorriso do caminho que eu quero passar com a minha dor

Por que sofrer com a felicidade do outro?

Por que ser tão egoísta a esse ponto?

Por que invejar a felicidade dela ao lado do meu homem?

Por que não ser feliz com a felicidade de quem amo?

Talvez meu amor não seja tão virtuoso assim...

Talvez eu não queira saber que ela está fazendo tudo que sonhei fazer ao lado dele...

Dói, como dói...

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Quem tem medo de fantasmas?

Eu os temo mais que tudo! Principalmente aqueles que já me assombraram no passado e, vez em quando, reaparecem desenterrando sentimentos, sensações e dores profundas.

Dores que pensávamos já ter superado, mas que, ao se deparar com aquela figura aterrorizante, voltam a latejar, igual à mais terrível dor de cabeça...

Por que algumas feridas não cicatrizam? Por que elas vivem em carne viva?

Ou melhor, por que teimamos em puxar aquela casquinha quando ela já estava quase aderindo permanentemente à nossa pele?

Esse meu devir masoquista ainda vai me matar...

Quero largar esse vida de Prometeu acorrentado antes que seja tarde demais...

sábado, 20 de agosto de 2011

Quando saber que estamos prontos para amar novamente após uma tormenta afetiva?

Como diferenciar aquele sentimento que ainda é do um, o que pode ser do outro e aquilo que pertence somente a mim?

Como evitar as inevitáveis comparações?

Como libertar seu coração para novas correntezas de sensações?

Como permitir-se banhar-se por novas águas?

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O que será que será...

Semana passada, ouvindo meu admirado Chico, fiquei com essa música na cabeça, apesar das outras tocando e chegando aos meus ouvidos... í escrevi uma coisinha, sem intenção de nada, apenas de escrever... Mas assimmmm, escrever mesmo, sabe? No papel! Como há muito não fazia...

E hoje deu vontade de postar aqui, pronto! Tô assim, cheia de vontades ultimamente...hehe

O que será que será...
Que me invade por fora, transformando o dentro...
O que será que será...
Que me afeta o centro e me faz cambalear...
O que será que será...
Que me preenche o ser e me faz mais desejar...
O que será que será...
Que me deixando vazia, me faz transbordar...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Abraçar o invisível



Abraçar o Invisível,
E deixar-se tocar por ele...
Sinto seu toque macio e aveludado, mas quando o procuro, não encontro...
Posso sentir o calor dos teus braços a envolver-me, mesmo que seja apenas imaginação...
Sinto seu cheiro quando passo pela multidão e meus olhos percorrem todos os rostos à sua procura...
Mas é inútil,
Ele não está aqui.
Não está porque nunca esteve.
Não está porque nunca estará.
Mas posso senti-lo em todos os meus gestos, em todas as minhas sensações... Sinto porque ele existe dentro de mim, e é somente aqui que ele tem vida.
Nem a luz pode ofuscá-lo, nem a sombra escondê-lo...
Ele apenas é...
Ele existe no encontro dos meus inocentes sentimentos com meus loucos anseios...
Para alcançá-lo, eu precisaria destruir meu corpo material. Mas destruindo a mim ele também deixaria de existir...
Meu invisível querido, nos encontraremos no infinito...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Mudanças...




Já consigo avistar coisas boas se aproximando...
Respiro o ar de mudanças...
Posso sentir, com meu corpo vibrátil, ondas de potência positiva se achegando e se aninhando pertinho de mim... Isso é tão bom!
Posso sentir a vida novamente pulsando em mim...
E isso me faz sentir tão, tão... viva!
Thanks the universe!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Pra você...



Posso falar com mil pessoas, fazer mil coisas, sentir outras mil...
Mas no fim do dia, meu último pensamento é ainda seu, como se eu ainda fosse beijar seus lábios, me enroscar nos seus pés e adormecer em seu ombro...
Minhas primeiras e últimas lágrimas do dia também são pra vc...

terça-feira, 12 de abril de 2011

Sofrimento



Se eu pudesse, colocaria toda essa dor em uma parte do meu corpo e a arrancaria!!!

domingo, 10 de abril de 2011

Poemas presos...

Poema citado no Café Filosófico disponível no link
http://www.cpflcultura.com.br/videoteca_2008.aspx?videoteca_categoria_ID=0&videoteca_ID=201

A maioria das doenças que as pessoas têm
São poemas presos.
Abscessos, tumores, nódulos, pedras são palavras
calcificadas,
Poemas sem vazão.
Mesmo cravos pretos, espinhas, cabelo encravado.
Prisão de ventre poderia um dia ter sido poema.
Mas não.
Pessoas às vezes adoecem da razão
De gostar de palavra presa.
Palavra boa é palavra líquida
Escorrendo em estado de lágrima
Lágrima é dor derretida.
Dor endurecida é tumor.
Lágrima é alegria derretida.
Alegria endurecida é tumor.
Lágrima é raiva derretida.
Raiva endurecida é tumor.
Lágrima é pessoa derretida.
Pessoa endurecida é tumor.
Tempo endurecido é tumor.
Tempo derretido é poema
Você pode arrancar poemas com pinças,
Buchas vegetais, óleos medicinais.
Com as pontas dos dedos, com as unhas.
Você pode arrancar poemas com banhos
De imersão, com o pente, com uma agulha.
Com pomada basilicão.
Alicate de cutículas.
Com massagens e hidratação.
Mas não use bisturi quase nunca.
Em caso de poemas difíceis use a dança.
A dança é uma forma de amolecer os poemas,
Endurecidos do corpo.
Uma forma de soltá-los,
Das dobras dos dedos dos pés, das vértebras.
Dos punhos, das axilas, do quadril.
São os poema cóccix, os poemas virilha.
Os poema olho, os poema peito.
Os poema sexo, os poema cílio.
Atualmente ando gostando de pensamento chão.
Pensamento chão é poema que nasce do pé.
É poema de pé no chão.
Poema de pé no chão é poema de gente normal,
Gente simples,
Gente de espírito santo.
Eu venho do espírito santo
Eu sou do espírito santo
Trago a Vitória do espírito santo
Santo é um espírito capaz de operar milagres
Sobre si mesmo.

sábado, 9 de abril de 2011

Caminhando...



Caminhando contra o vento, sem lenço, infelizmente com documento, mas com uma vazio no coração...

Vejo pegadas que me trazem lembranças de um tempo que não mais voltará...

Um tempo que vivi feliz, que vivi triste também, mas que me encheu de sensações e sentimentos. De aprendizado também...

Difícil é não saber mais pra onde ir, com quem ir, como ir...

Difícil é ter que continuar, mesmo querendo desistir...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

How can i go on...?




How can i go on like this?

I feel like "visconde partido ao meio"...

To be rational or emotive?

I just can´t be like this for a long time...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Até quando?



A pergunta mais recorrente em minha cabeça ultimamente é:

Quantas lágrimas terei que chorar até que seque o poço de sofrimento em que se transformou meu coração?

Hasta cuándo?

...